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A ancestralidade é um lugar íntimo

A IGUARIA visita Casa Cor São Paulo


A Casa Cor deste ano trouxe o tema “DE PRESENTE: o agora”, explorando a ancestralidade de várias formas, e deixando no ar a pergunta: 


Que tipo de ancestrais queremos ser para as futuras gerações, qual será o nosso legado?


E de repente, sobre essa ótica, um mundo de afeto, cores, histórias e conexões se abriu à nossa frente na nossa visita à Casa Cor São Paulo.




A ancestralidade também nos levou a lugares muito íntimos. 


O ambiente As rosas falam, do Marcelo Salum, ressuscitou lembranças de infância, da casa de vó, cheia de vida, afeto, cor e objetos com história. Um ambiente familiar e ao mesmo tempo contemporâneo e impecável. Foi muito legal esse sentimento de estar em uma casa habitada, que acolhe.  

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Ficamos felizes em ver o minimalismo distante de outras edições, ser tomado pelo calor que aquece a memória. 


As rosas falam, do Marcelo Salum



A ancestralidade está muito ligada às nossas raízes pessoais Tanto que a Casa Veredas Simonetto, do Gabriel Fernandes, nos emocionou profundamente. A lembrança da roça, do estilo de vida caipira ao lado do fogão à lenha, tudo remetia algo da nossa história de um jeito muito bonito, com um design contemporâneo perfeito, além de muito conceito.


O teto é todo feito por bloquinhos modelados por mulheres atendidas pelo Instituto Maria de Barro, de Brasília, e cada artesã representou a forma como enxerga a casa. Lindo.


Casa Veredas Simonetto, do Gabriel Fernandes



Falando em conceito, um ambiente que nos impressionou por levar ao extremo essa representação de uma casa real, ocupada, viva, foi A Cabana do Lago, de Paulo Azevedo. Bem folk na estética e cheia de coisas espalhadas, roupas penduradas, bonés, botas, contas na parede, aquele caos em todos os detalhes, transmitindo aquela liberdade de ser e estar no seu próprio refúgio.


A Cabana do Lago, de Paulo Azevedo



Já a Casa LG, de Nildo José, conseguiu unir todas as trends que A IGUARIA ama de um jeito muito cool: sensorialidade, formas orgânicas, tons marrons, conceito baseado na sabedoria dos povos originários… Um banquete para quem ama ver as tendências sendo bem trabalhadas.


Casa LG, de Nildo José



Outro ambiente que merece destaque é a Ocupação Terreiro, de Alexandre Salles, que escancara a beleza da ancestralidade afro-brasileira, seus simbolismos, festejos e sacralidade, com muitas referências ao candomblé.


Ocupação Terreiro, de Alexandre Salles



O Jardim dos 4 elementos, de Thiago Borges, com grandes estruturas de bambu, nos conectaram a antigos modos de construção, artesanais, naturalmente sustentáveis e conectados à natureza. E aí a gente já entende logo de cara, porque o futuro deve ser ancestral!


Não poderíamos deixar de mencionar o espaço das cerâmicas e obras originais do artista Francisco Brennand e o espelho no meio do Jardim o Tom do Amanhã, de Bia Abreu, que nos conectam com um lugar mais primitivo, ligado ao barro e ao verde.


O Jardim dos 4 elementos, de Thiago Borges | Jardim o Tom do Amanhã, de Bia Abreu



Poderíamos passar dias aqui falando das várias camadas de ancestralidade que nos deparamos na Casa Cor São Paulo: herança - povos originários - orixás - Japão - mistura cultura - objetos étnicos - casa com memória - matérias-primas naturais- pedra, bambu, barro,  inhames, mexericas enfeitando as mesas, design biofílico, antiquário…


Mas o que ficou de mais forte para a gente foi: como é gostosa a sensação de visitar casas reais, habitadas por memórias. Um minimalismo acolhedor, tecido por histórias nossas.


Valeu o passeio!  


 
 
 

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Rita Carvalho

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